Em Portugal, tácticas políticas do tipo “distração” já começam a ser habituais. Servem para fazer passar, o que sem essa táctica, poderia vir a ser questionado e até vetado em consciência democrática…
Triste oposição e povo que começam a precisar de estar 24 horas de vigia e atentos a estas novas “democracias” que já governam o mundo e que tentam perpétuar-se no poder, usando a falta de democracia e respeito pelo povo e adversários políticos…”
Quarta, 14 de janeiro de 2009, 09h02
Pesquisas indicam um referendo difícil para Chávez
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, terá dificuldades em convencer os venezuelanos a votarem “sim” num referendo autorizando-o a disputar uma nova eleição, segundo duas recentes pesquisas.
Chávez está há uma década no poder, e seu mandato vai até 2013. Mas ele quer revogar o artigo constitucional que limita os presidentes a dois mandatos de seis anos ¿ele foi eleito uma vez sob a antiga Constituição, e duas sob a atual. O carismático ex-paraquedista do Exército argumenta que precisa de mais tempo no poder para consolidar a sua “revolução socialista”.
Mas pesquisa do instituto Consultores 21, realizada em dezembro e obtida na terça-feira pela Reuters, mostra que 56,8 por cento dos entrevistados pretendem votar “não”, contra 41,8 por cento tendendo ao “sim”.
Em outra pesquisa de dezembro do Datanálisis, obtida pela Reuters na segunda-feira, a margem em favor do “não” é de 52 contra 37,7 por cento.
Apesar da aprovação popular superior a 60 por cento, Chávez não conseguiu vencer o referendo de 2007 que promoveria uma reforma constitucional que lhe daria mais poderes e permitiria disputar mais um mandato.
Ele convocou o novo referendo imediatamente depois das eleições estaduais e municipais de novembro, aparentemente na esperança de pegar a oposição de surpresa.
Os institutos prevêem um acirramento da disputa no referendo conforme as campanhas ganharem fôlego. Chávez quer realizar a votação em 15 de fevereiro, mas a autoridade eleitoral anda não confirmou a data.
O presidente disse que sua estratégia será a de estimular o comparecimento às urnas, em vez de tentar convencer indecisos a lhe apoiarem.
A Consultores 21 ouviu 1.500 pessoas na terceira semana de dezembro, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais. O Datanálisis fez 1.300 entrevistas residenciais entre os dias 6 e 16 de dezembro, e sua margem de erro é de 2,72 pontos percentuais.
Não há mal que sempre dure…nem bem que não acabe!